quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tempo meu

Manhãs, recomeços, promessas, mudanças...
As horas passam...o entardecer trás os destroços...
Silêncio...paliativo, o tempo, a cura.
As noites, más conselheiras, tempo relativo, expansão d'alma, viagem perigosa.
Deficiência química? Dor n'alma?
Seguem os dias...
É possível desconhecer a si próprio?
O que falta?
Qual a dor?
O que é preciso?
Seria a crise do "meio do caminho"?
Sabe-se a direção, mas não o destino.
Há dias de luz...e dias de sombra.
Sombras, não se sabe o quanto vale sem a luz.
Tempo, tempo, tempo...
Eis o que tenho de meu, inalienável.

PS: Pintura "O grito" de Edvard Munch, feito aos 30 anos de idade do pintor, retrata a decepção que enfrentava quanto aos fatos gerais da vida.

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