Movida ao bel prazer do vento...como se fosse uma barco a vela.
Quando falta o vento e vem o medo de afundar, tudo fica mais claro.
As prioridades são realçadas, as pessoas são todas iguais e é fácil amar, perdoar e encontrar um porto seguro dentro de si.
Quando se vê de perto o fim da vida de alguém que se ama com a alma, tiramos as amarras e as falsas aspirações.
Vi meu pai no limite entre a vida e a morte e percebi que é isso mesmo, cruel do jeito que é, a possível perda de alguém. Ali, no meio da tempestade, fui amparada por pessoas que não soube o nome, mas souberam me abraçar, não só a mim, mas a toda minha família.
Foram momentos de resgate. Resgate de nossa essência.
Foi uma grande lição.
Fui movida pela fé, pela vontade e pela compreensão que tudo é possível, quando se acredita.
A fé é bálsamo sagrado, é remédio de cura certa, é confiança, é paz.
Mais uma chance foi dada e da forma mais bonita possível...e agora vejo sem pensar.
Nada é por acaso, tudo é o caminho.
Vida ajustada, novo referencial.
Sou grata às tempestades, elas limpam o tempo.
Saudades de meus amigos, todos eles...
Salve, Val!
ResponderExcluirBom ter você de volta. Estava sentindo falta das leituras de seus textos. De igual modo, muito bom saber que a tempestade passou e que as velas, que representam a vida, se mantiveram acesas. De cá, fiquei torcendo pra que tudo terminasse bem.
Por aqui a saudade também não dá tréguas. Um abraço!
Oi Jajá...como eu queria ter podido te dar uma abraço. Mas lhe darei dois em breve, estamos juntos no caminho não é?
ResponderExcluirbeijão